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FETRAF-SC define ações para a agricultura familiar em 2021

agricultura familiar em SC

Para definir os planos de ações para a agricultura familiar em 2021, a FETRAF-SC reuniu membros de sua direção executiva e ampliada entre os dias 3 e 5 de fevereiro, em Joaçaba.

Na oportunidade, representantes de todas as regiões puderam discutir a conjuntura para o setor este ano. A ideia também foi ajudar na construção do debate, organização e execução de ações para a agricultura familiar.

Segundo o coordenador geral da FETRAF-SC, Jandir Selzer, como todos os anos, esse planejamento também aconteceu no início de 2020, no entanto, a pandemia de Covid-19 acabou frustrando algumas ações planejadas.

“Neste ano de 2021, quando sabemos sobre as consequências da pandemia, estamos retomando alguns planejamentos que ficaram do ano passado, além de promover novas ações pensando nos desafios e perspectivas para o futuro da nossa agricultura familiar”, aponta o coordenador.

Análise de conjuntura

Em um primeiro momento, no dia 3 de fevereiro, a Federação organizou um painel para que fosse discutido o cenário político-econômico e suas consequências para a agricultura familiar. Na ocasião, o assessor sindical Dirceu Dresch e o engenheiro agrônomo, Dr. Valdemar Arl, falaram sobre os desafios para o futuro do setor.

Segundo eles, uma das grandes dificuldades é lidar com um governo que não entende a agricultura familiar como uma atividade diferente do grande agronegócio.

Se, por um lado, o objetivo do agronegócio é focado na produção em larga escala e no lucro, sem respeito ao meio ambiente, de outro, a agricultura familiar tem uma cultura comunitária, onde as famílias do campo moram e convivem no mesmo local onde produzem, com uma relação mais profunda e íntima com o meio e a produção.

Pensando na agricultura familiar em 2021

pensando na agricultura familiar em 2021
Dirceu Dresch alerta sobre os obstáculos para agricultur familiar em 2021

Levando em consideração essa dificuldade em separar a cultura das duas atividades, os painelistas alertaram sobre os obstáculos do acesso a políticas públicas para a agricultura familiar. Esse desafio, segundo eles, está ainda mais difcícil com um governo que tem enxugado cada vez mais as ações de fomento ao meio rural.

Nos dias restantes, 4 e 5 de fevereiro, foi um período de profundo debate acerca das ações que a FETRAF-SC promoverá a partir de agora. Nestes dias, estiveram reunidos com a Federação os sindicatos filiados (Sintrafs) e demais membros das diretorias.

Entre as atividades definidas, a construção de um debate sobre a organização e produção dos agricultores familiares. Neste sentido, a FETRAF-SC tem o objeto também de propor e organizar ações a respeito da produção e compra de produtos, como os insumos que mantêm a produtividade.

O objetivo, segundo os dirigentes, também é auxiliar os agricultores acerca das melhores práticas para agregar valor aos produtos comercializados.

Para os meses de fevereiro e março, estão programados, ainda, o planejamento das ações dos sindicatos de todas as microrregiões do estado. Na oportunidade, uma equipe da FETRAF-SC acompanhará a direção de cada entidade para auxiliar nesse plano de ações anual.

Projetos de formação

Junto com o ICAF (Instituto de Cooperação da Agricultura Familiar), a FETRAF-SC também está organizando um projeto de formação para os sindicatos, suas lideranças e colaboradores. Esse projeto deve iniciar em abril, com atividades em todo o estado até dezembro.

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